Frasco de Farmácia [de água gasosa], em vidro moldado, de cor bordô. Corpo de formato cilíndrico, de superfície lisa, apresentando base circular com rebordo abaulado e ligeiro estrangulamento entre a base e o corpo; gargalo estreito e curto, com anel de reforço na extremidade. O objeto apresenta uma tampa de vidro esmerilhado, na cor bordô, de corpo cilíndrico e pega constituída por disco achatado, posicionado horizontalmente. Traz gravado no corpo (em contrapontos de fosco) um rótulo de formato oval, ornamentado por frisos e faixas concêntricas e horizontais, apresentando inscrições, tendo ainda, por ornamentação, motivos fitomorfos, dentro e fora do oval, destacando-se entre eles a folha de acanto e a flor de lis. O rótulo apresenta a seguinte inscrição gravada sobre fundo fosco, em letras maiúsculas, contornando a moldura oval: LOPES VIANNA & CIA / RIO DE JANEIRO e, sobre faixa horizontal transpassando o rótulo: RUA DO HOSPÍCIO, 200. Segundo o Professor Carlos Eduardo Lisboa, esse tipo de frasco servia para armazenar água gasosa para uso medicinal, e que as tampas que os mesmos possuem não seriam peças originais desses frascos pois, uma vez que o conteúdo desses frascos era de água gasosa, as tampas originais deveriam ser constituídas de válvulas fabricadas em estanho. Informou ainda que o vidro desses frascos têm maior espessura para não haver risco de explodir com a pressão do gás.
Inscrição no rótulo, gravada sobre fundo fosco, em letras maiúsculas, contornando a moldura oval: LOPES VIANNA & CIA / RIO DE JANEIRO e, sobre faixa horizontal transpassando o rótulo: RUA DO HOSPÍCIO, 200
