Cadeirinha de arruar, também conhecida por "Serpentina", confeccionada em madeira entalhada, torneada, recortada e pintada. Peça composta por cadeira de espaldar alto e liso, pintado em tom vermelho, tendo a parte inferior recortada em curvas. Cadeira com braços em curva arrematados nas extremidades por volutas. Verso do espaldar em tom claro (esverdeado) com estrutura em formato de balaústre fixada por pregos de metal (ferro). Assento em tábua quadrangular lisa com ornatos em curvas e contracurvas na parte correspondente à saia. Cadeira sem travejamento, com quatro pés de corte retilíneo apoiados sobre tábua de formato retangular complementada por lascas laterais abauladas. Nas extremidades apresenta quatro representações de cabeças de serpente estilizada, voltadas para cima, de bocas entreabertas, de onde saem dois cabos de sustentação em metal (ferro), que se unem em um cabo até a vara. Da cadeira, na parte superior, prolongamento em tábua recortada para encaixe da longa vara em madeira torneada e com frisos, arrematada de um lado por cauda estilizada e no outro por cabeça de serpente de perfil com língua aparente.
Exposição "Barroco x Chinesice: A influência chinesa no Barroco Mineiro - Fotografias e Objetos"
Com fotos de Eduardo Trópia
Período expositivo: 31/03 a 30/04/2017
Local: Sala Manoel da Costa Ataíde, anexo do Museu da Inconfidência
